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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O PESO DO AMOR





 O PESO DO AMOR

O peso que carrego sob o ombro,
Que enverga o corpo como um galho pesado,
Carregado cheio de dúvidas desse enfado,
Amor transformado e amuado.
As lágrimas que regam os meus pés,
Transformam a terra em lama,
Colado o meu corpo reclama,
Por quietação meu coração clama.
E esse peso tão maçante,
Cansada a alma se sente,
De sentir a todo instante,
Que é  dedicar-se inutilmente.
Ah, eu sei que vive na esperança,
Que ainda brote em sua lembrança,
Algo que te de confiança,
Erguendo-me do chão com segurança.
Pois não consigo caminhar,
Meu corpo está a deslizar,
Sem forças para encontrar,
A sua mão estendida para me levantar.
Quem finge a quem?
A que sentimento que se tem,
Quando um é refém,
E outro com age com desdém.


Se pisas na lama sujando os pés,
É porque nunca reparas onde pisas,
Para não sujar mais os sentimentos,
Que fiquem os olhares mais atentos,
Das minhas lágrimas e meus lamentos,
E de meus reais sofrimentos.

HEIDY

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