quinta-feira, 31 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
A DOR
A DOR
A dor realmente
sentida,
Não é a dor
que os outros sentem,
A dor não
pode ser dividida,
E ser transportada
para alguém.
A dor é
exclusiva,
Que nem
medida tem,
Ninguém sentirá
a sua dor,
Pois vai
muito mais alem,
Não se entra
no coração,
Não tem
preço e nem vintém,
Não há quem pague
o preço que retém,
A dor da
perda que não convém.
Só quem
sofre se mantém,
No silencio
da dor,
Neste
impetuoso desdém.
HEIDY
quarta-feira, 9 de março de 2011
O ULTIMO BEIJO
O ULTIMO BEIJO
É muito desconfortante a sua ausência,
E fica a saudade eterna e a carência,
Lembranças da nossa convivência,
A honestidade que nos ensinou em sua existência,
Dignidade bondade a sua referencia.
A admiração pelas plantas e animais,
Os peixes os objetos ornamentais,
Paisagens e fotos coleções,
Não te esqueceremos jamais.
Agora de lembranças,
Devemos caminhar,
E o que nos resta de herança,
A moralidade a ética,
Para nós nos fomentar.
E sem saber da despedida,
O ultimo beijo a recordar,
O abraço forte a confortar,
O sorriso largo a comprovar,
Que partiu feliz,
Sem tristeza no olhar.
HEIDY
sexta-feira, 4 de março de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
O CAVALGAR DO CORAÇÃO
O CAVALGAR DO CORAÇÃO
Assim o amor foi derrotado,
Sentou-se em um cavalo alado,
Partiu sem esperança de retorno,
Para bem longe do ser amado.
Voa em busca de um repouso,
Sem destino livre virtuoso,
Distante longe dos desatinos,
Não mais encarcerado tortuoso.
Suas asas batem suavemente,
Assim como o pulsar do coração,
Plácido benevolente,
No infinito proeminente.
Encontrará o seu espaço,
Na extensão de seu compasso,
Não te alcança mais o laço,
Precavido ao embaraço.
Nem a brisa nem o vento,
Trará-lhe de volta ao tempo,
A névoa esconderá seu desalento,
Sem recaída e descontentamento.
Cavalga o coração esvaziado,
Sem ressentimentos e sem passado,
No lombo de um cavalo alado,
Em seu galope livre aliviado.
HEIDY
quarta-feira, 2 de março de 2011
BRAMIDO DO AMOR
BRAMIDO DO AMOR
Não quero saber de quem é a culpa,
Já cansei de tantas desculpas,
Agora o que cada um fez pelo outro,
Nada importa não haverá mais reconforto.
As palavras não são mais doces,
As defesas tornaram-se precoces,
Os gestos de carinho derreteram-se,
Os lábios não mais desejam-se.
O domínio enfraqueceu a ternura,
Aprisionou o sentimento mais puro,
O amor lhe dado com fartura,
Desmanchou-se pela tortura.
O amor de menina desabrochado,
O amor de mulher aperfeiçoado,
Tornou-se desventurado,
Acomodou-se sem ser encorajado,
Não foi alimentado.
Assim abandonado,
O coração foi congelado,
Sofreu com o seu calado,
Por morbidez foi tomado,
Sentimento transformado,
Por você bramido esfriado.
HEIDY
Assinar:
Postagens (Atom)