A SOMBRA E A
PRESA
Agora começo
a me libertar da teia tecida,
Aquele emaranhado
de fios que me sufocavam,
Na armadilha
que me deixaram quase sem vida,
Eu era uma
presa onde suas garras não me soltavam.
A ventania já
muitas vezes acontecida,
Já eram
avisos que abalavam,
A tempestade
que parecia adormecida,
Romperam os
fios que o sustentavam.
Já livre do
veneno da mordida,
Que a muito tempo
a amortizavam,
Foi curando-se
a ferida,
Suas próprias
forças a curavam.
Então é a
hora da despedida,
Já que dos
fios se soltavam,
Não será mais
engolida,
Pelas sombras
que a cercavam.
HEIDY
Querida Heidy como é bom visitar o teu espaço, lendo tuas palavras poeticamente pesadas, saio mais rica que aqui hoje chegue, parabéns! Grande beijono teu coração!
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