LABIRINTO
SECO
Labirinto
seco sem mais jardim,
Só sobraram
os galhos secos e os espinhos,
Que ferem o
pouco que resta de mim,
Não vejo
mais saídas nem caminhos,
Sentada
aguardo que a seca chegue ao fim,
As folhas
secas cobriram meu corpo,
Do labirinto
já faço parte, triste assim...
Rastejo-me
por cima do ressequido,
Ainda que
lentamente sem vigor,
Apenas um
monte de resto esquecido,
Que ainda procura
se repor,
Tentando escapar
todo ferido,
Do labirinto
que o aprisionou.
Que os
ventos do outono levem todas as folhas,
Aguardo novas
chuvas de verão,
Que me
permitam novas escolhas,
Não me
importa mais em que estação,
Mas me
retirem deste labirinto,
Estou aguardando
minha libertação.
Nem sou pó
nem tão pouco resto,
Sou alma
viva e coração.
HEIDY
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