VOO ACORRENTADO
Dois
pássaros que voam concomitantes,
Mesmo que na
mesma direção,
Avistam
diferentes horizontes,
Cada um a sua apreciação.
Nem sempre
estarão felizes,
Fizeram de
dois, um só coração,
Nas mesmas
diretrizes,
E sem nenhuma convicção.
Sobrevoam em
mares de sonhos,
Perdem-se
nas estrelas luzentes,
Mas tem só
dois olhos tristonhos,
Porque dois estão contentes.
Assim os
pássaros ainda voam unidos,
Ainda que
com correntes,
Mesmo que as
razões não façam sentidos,
Ainda tentam ser coerentes.
Mas há sim
um que sofre calado,
Pois quer
ter o outro a seu lado,
Um pássaro
que perde suas penas aos poucos,
Para ver o outro realizado.
HEIDY
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